“Feriado” (27/06/2011)

Estava a espera da solidão
O todo resumido ao nada
Um vento que tudo arrasta
Uma alma mais próxima da vida

Foi quando acordei no silêncio
Entre janelas abandonadas
Entre corpos apenas vacantes
O concreto a se esfriar do movimento

Pé ante pé arrisquei-me
A urbanidade era inofensiva
Sem as peças de seu caos
O mundo cabia no meu quintal

Estufei o peito de puro desejo
Fiz do silêncio meu sonho
Fiz do vazio meu lar
Construí no feriado minha paz

Ass: Danilo Mendonça Martinho

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