É diferente quando colocamos nossos pés descalços no chão.
Sentir a terra, a areia, a grama.
Sentir-se parte de uma natureza muito maior, muito mais forte, muito mais bela, muito mais sábia.
Sentir o azul do céu e ouvir o barulho do mar com a leve brisa que ocupa todo espaço entre nós.
É quando percebemos a infinitude e imensidão das coisas.
E como a vida é uma fração pequena deste tempo.
Tudo que criamos eventualmente passará.
Menos esses pés fincados no chão, as raízes da nossa alma, os frutos do nosso amor, as palavras escritas em um papel envelhecido descrevendo um tempo que não existe mais.