Hoje é um dia triste
Teu colar sumiu do peito
Levou também o brilho do olhar
Tornei-me um fundo preto e branco
Uma presença estática
Esperando ser vencido pela ausência
Minha palavra é um rio que secou
Não podemos mais viver de flores
Se tivesse me negado o amor
Podia evitar arrancá-las pela raiz
Não restou nada entre nós
Somos apenas uma espessa distância
É temeroso não mais te imaginar
É apavorante ter que te calar
Mas o problema maior
É saber que nunca vai parar de doer
Tornou-se impossível outro verso
Ass: Danilo Mendonça Martinho
Poeta da Colina 
“… mas o problema maior é saber que nunca mais vai parar de doer. Tornou-se impossível outro verso…”Ah, poeta…Faço das suas, as minhas angústias.Quando falta ar no meio do dia… E os olhos, nada podem ver.Um bj e minha sempre admiração.
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Fica e leva um pedaço, justo aquele que mais rima.Final tocante!Uma ótima noite poeta!
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Homens assim me encantam.
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Parece que nós dois estamos nos deparando com a dor.
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O final é encantador mesmo. Como todo o texto.
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Parei no verso que ditou sobre ser vencido pela ausência. Penso sobre isso e vejo que somos, ao fim, ausência pura – e o amor é a única ausência de si permitida a nós em vida.
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Outro versos sei que virá, com o passar e o cicatrizar. Ou até, antes.Causou uma bela sensação na minha derme, Danilo.Um beijo.
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Os versos impossiveis são os que mais me encantam.Beijos, poeta!
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Amei!!! sem palavras pra dizer o quanto é lindo.parabéns bjos
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Poucos conhecem o gosto raro de amar sem medo de outra desilusão.beijos poeta!Se cuida.
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Desde ja, te sigo caro companheiro de peregrinação!
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Versos que somem e desaparecem na ausência do amor, ou na presença da tristeza…Lindo, querido!Beijos e parabéns!
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Não precisa de palavras para as palavras de Danilo.
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Não force mais outro, assim basta,pôde compartilhar a dor conosco, até a senti.Beijo doce!Belo!!
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