“Abraço de Adeus” (09/07/2012)

Tardes frias não são em vão
O mundo sente
Contorce, espreme…chove
Marcas da partida
Fica o humano sem a essência
Espalhada como confete em lembranças
O vento sopra para levar
Alguém encontrou sua paz
Nós teremos que reencontrar a nossa

Tardes frias se despedem
Pois tudo merece um adeus
Toda lágrima precisa escorrer
Os destinos e seus encontros
O coração agasalhado de abraços
A certeza do insubstituível
Doerão como o Amor
A vida não pulsa por apenas um

Eu vivi madrugadas inconcebíveis
Amanheci em um gelado dia de outono
Conforme se dissipava a presença
Descobri o quanto existia em mim
Ponderei sobre a estação fora de época
Não saberia imaginar algo melhor
A última lição foi sentir com o mundo
Sorrir pela vida…mesmo quando se vai

Ass: Danilo Mendonça Martinho

5 comentários em ““Abraço de Adeus” (09/07/2012)

  1. A tempo não vinha no seu blog confesso estava com muitas saudades.Entrei seguindo vc novamente porque troquei a mina imagem para entrar nos seguidores dos amigos.Linda poesia gostaria muito de poder postar alguma delas no meu blog.Uma linda noite beijos no coração.Evanir.

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