Não sei quando cheguei
Muito menos se escolhi
A lembrança é um fragmento
A infância uma escuridão
A consciência começou tarde
Ainda não sei quem sou
Como humano uma máquina
Como razão uma essência
Para onde ir?
O viver não é coerente
As ações são aleatórias
Não há respostas
Apenas uma única perspectiva
Mutante, amarga e esperançosa
Preciso agir enquanto não volto
O que me trouxe me levará
Não saberei como
Nem fará diferença
O ser é somente um agora
Todos viremos a dexistir
Ass: Danilo Mendonça Martinho
Mesmo erradaNão quero respostas, quero prosseguir…BjsBoa noite
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Somos agora no passeio que chamamos de vida.
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Nunca saberemos onde estamos, nem para onde vamos. Muito menos sabemos quem nós somos ou não somos, por somente existirmos. Quem sabe um dia saberemos ser, se é isto o que nos resta somente. No fim, deixaremos mesmo de existir.
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Todos viremos a dexistir. Bela criação, meu poeta.
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Como sempre, demais Danilo!
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Esplêndido.Abraço Danilo.
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viver é coçar os olhos para tirar os ciscos.
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Existência condensada em poesia, com um ponto final extraordinário.Parabéns!
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Olá,Comecei um blog há poucoEspero você láSigo-tep.s.: amei teu espaço
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Viver não é necessário, o que é necessário é criar!Sempre me encanta, sorriso no rosto!Bjs, boa noite!
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“Alegria de encontrar na figura exterior os ecos da figura interna: ah, então é verdade que eu não me imaginei, eu existo.” (C. Lispector)Esse encantamento se transborda e de surpresa sorrio junto contigo!Beijo meu, poeta!
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A vida não é lógica, intuo, interpreta-se como bem quiser. E quão linda é a interpretação que leio aqui.
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Bom estar aqui Poeta, sentindo o gostinho perene da sua poesia… Beijos.
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Ah!,meu suspiro como nota.
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