“Sentimento Inerte” (03/05/2012)

Faz frio
Ainda não é madrugada
O que seremos noite adentro…
As estrelas são escassas
O concreto deixa tudo mais preso
Entre paredes escondemos a face
Deixamos para trás vazios
O vento gelado sopra
Sussurros de uma solidão
Não haverá cobertor que a cubra
Mas a alma sobreviverá ao inverno

Há um lugar em nós
Guarda um sentimento improvável
O desenho de nossa felicidade
O abraço mais profundo
Um sorriso para toda brecha
Vive no corpo uma chama
Seja ainda sonho ou realidade
Que faz do mundo aconchego
Todos plantamos amor a vida
Que engrandece quando nos encolhemos.

Ass: Danilo Mendonça Martinho

4 comentários em ““Sentimento Inerte” (03/05/2012)

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