“Liberdade de ser” (12/11/2011)

Na beira do hoje há uma promessa
O pôr-do-sol confunde com sonho
No que se pode tocar?
O que me esfria as entranhas
São essas eternas imagens de desejos
É tão fácil inserir-se na ilusão

Foi o querer desesperadamente
Levou-me além da sinceridade
Disse palavras que me engasgaram
Mas a vontade não era sentir

Apenas isso me incomoda no sonho
Saber onde traçar o limite
Não me é saudável remoer tantas possibilidades
Meu caro dia, não posso comprar tua esperança
Hoje é necessário viver.

Perverso é tudo permanecer chance
Alforria ao talvez.

Ass: Danilo Mendonça Martinho

10 comentários em ““Liberdade de ser” (12/11/2011)

  1. As palavras quando nascem de nós também devolvem-nos às lacunas de sentido. Só o viver dispensa um preenchimentos. Mas ainda teremos a poesia! Confio neste caminho.

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