“Pleonasmo Vicioso” (06/09/2011)

Vivo nesse abismo
A beira de tantos corpos
Nos desencontramos
Busco um sinal do recíproco
Uma verdade no âmago
A utopia de ver além do corpo
Os outros buscam rotas de fuga
Ninguém quer ser sincero
Nem mesmo no silêncio
Somos almas labirinto
Presos em nossas seguranças
Sinto-me andando entre vazios

Não há coração que não pulse
Não há vida que não grite
Não há corpo que não reaja
Enjoa-me essas máscaras
O mundo raso nos condena
Incapazes de encontrar
Um olhar que veja

Ass: Danilo Mendonça Martinho

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