É uma pena
Deflagrar a verdade
Numa única palavra
Amor é uma conseqüência
A qual voltarei
Como se fosse um erro
Inebriado pela promessa
Embebedo minhas páginas
Sem pudores racionais
Despido de consciência
Perco-me na rima
Preso ao universo
Aquém da paixão
Vazio de realidade
Romanceio a esperança
Um sentir em exagero
Deixaram-me rasgar o peito
Disseram que era longe demais
As feridas se multiplicam
Fiz de tudo uma chance
Sem saber que tinha medida
Sobrou-me ser réu
Perpetuar
Crimes de romantismo
Desculpe se me entrego
Fecho os olhos para o mundo
Mas é preciso preencher os espaços
Até que me tomem a palavra
E a solidão cobre minha pena
Ass: Danilo Mendonça Martinho
Uau…sem palavras…Um dos teus melhores poemas, com toda certeza!Beijos
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“Amor é uma conseqüência, a qual voltarei”. Sempre voltamos. Muito bom!
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E nossa sentença é tentar, ao menos, VIVER !!!Meu momento? “Vazio de realidade”.Bjs sempre admirados.Si
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Lindas divagações. Amor é a multiplicação das nossas feridas.
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Bonita é essa entrega!Para os crimes de romantismo:Sentença: o transbordar do sentir em exagero, sempre!!Condenação: nunca perder essa intensidade.
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É preciso de entregar…mas a condenação ao amor é a maior liberdade que se pode usufruir!Beijos, Luana Barcelos
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A vida é vazia. E é preciso saber preenchê-la.
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Sempre voltamos ao amor. Poema belíssimo.
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Dá medo se entregar desse jeito, mas é bom!bjs
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O poeta é um condenado sem chance de revisão da pena.Abraços
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