“Enquanto não acordo” (13/01/2011)

Abri a janela
Procurei tuas novidades
O horizonte ainda é sonho?
A chuva ainda lamenta?
A poesia permanece sem eco?

Mas voltei sem respostas
Venderam-me uma nova era
Uma esperança direto da fábrica
Duas verdades prontas
Um desejo pré-aquecido

Algo ainda nos foge
São vicissitudes de nossa pele
Detalhes dos teus olhos
Assuntos que preferimos calar
Corações que decidem abdicar

Queria que fosse a primeira vez
Onde tudo parecesse possível
Mas não, eu carrego passados
E se podemos ver um bom motivo
É a lembrança de sermos melhores
Ainda podemos ser impossíveis.

Ass: Danilo Mendonça Martinho

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